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Lembra Se DE RENATO SÁ, O DEMOLIDOR Das Invencibilidades Temido Por Flamengo E Botafogo Nos Anos 70

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Lembra Se DE RENATO SÁ, O DEMOLIDOR Das Invencibilidades Temido Por Flamengo E Botafogo Nos Anos 70
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Também lembrado como “o carrasco das invencibilidades”, o meio-campista Renato Sá foi o algoz das séries invictas do Botafogo e do Flamengo, quando, à época, ambos apresentavam uma marca significativa de 52 partidas sem perder.
Mais conhecido no mundo da bola como “Renato Sá”, Renato Luís de Sá Filho nasceu no dia 15 de junho de 1955 em Tubarão (SC), o mesmo berço do inesquecível craque Zenon.
Filho do ex-jogador Renato, um ponta-direita que brilhou no futebol catarinense e paranaense, o desenvolto Renatinho contava com dezesseis anos de idade quando mudou para Florianópolis para continuar os estudos.
Morando em uma pensão e trabalhando no Banco do Estado de Santa Catarina como escriturário, Renatinho ganhou fama rapidamente nas quadras de futebol de salão.
Nos últimos dias de janeiro de 1976, Renatinho estava se recuperando após sofrer uma pancada na cabeça jogando futebol de salão, seu esporte preferido antes de brilhar nos campos do Brasil.
Ele, ainda em estado convalescente, só não esperava topar novamente com o engravatado e teimoso José Matusalém Comelli, o presidente do Conselho Deliberativo do Avaí Futebol Clube (SC).
Determinado em levar Renatinho para o Avaí, uma empreitada que já durava desde 1973, o astuto Matusalém tirou da “manga” um carrinho zero quilômetro, um mimo escolhido com cuidado em sua agência de automóveis.
Vencido pela determinação de Matusalém, o tal Renatinho finalmente cruzou os portões do antigo Estádio Adolfo Konder, onde um choque de realidade se fez presente quase que imediatamente.
Assim que chegou ao clube, o jovem catarinense foi apresentado aos membros da comissão técnica e depois foi procurar material esportivo para treinar.
De acordo com o relato oferecido pelo ex-dirigente Tertuliano Brito, Renatinho não conseguiu esconder sua decepção ao encontrar um vestiário pequeno e abafado, com chuteiras e meias rasgadas por todo canto!
Com o passar do tempo, Renatinho logo foi transformado em “Renato Sá” pelos locutores esportivos de Florianópolis. Aproveitado no time principal pelo técnico Emílson Peçanha, seu futebol foi crescendo consideravelmente.
Contudo, o trauma da lembrança do vestiário abafado continuou atormentando o jogador, que treinava com seu próprio material esportivo e fazia questão de tomar banho em casa.
Em março de 1978, Renato Sá foi transferido para o Grêmio Porto Alegrense, uma indicação do técnico Telê Santana, empolgado com o jogador desde a derrota do Grêmio para o Avaí por 2×1 pelo Brasileirão de 1977.
Não demorou muito para o canhoto catarinense receber uma boa oportunidade entre os titulares, graças principalmente ao desentendimento entre Éder Aleixo e Telê Santana em razão do regime de concentração.
Também utilizado no meio de campo, Renato Sá escreveu seu primeiro capítulo como “carrasco de invencibilidades”. Foi no dia 20 de julho de 1978, em partida pelo campeonato brasileiro contra o invicto Botafogo no Maracanã.
O time gaúcho venceu pela contagem de 3×0, com dois gols marcados por Renato Sá. Assim, chegava ao fim uma incrível invencibilidade de 52 partidas do time da “Estrela Solitária”.
Renato Sá ainda participou do início da campanha do título gaúcho de 1979, antes de ser emprestado pelo Grêmio ao Botafogo de Futebol e Regatas (RJ). E foi pelo “Glorioso” o segundo capítulo como “carrasco de invencibilidades”.
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