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Wolf 1069 b é um exoplaneta de massa terrestre descoberto por uma equipe de astrônomos liderada por Diana Kossakowski do MPIA. Ele está orbitando na zona habitável de uma anã vermelha chamada Wolf 1069. Embora a rotação desse planeta provavelmente esteja bloqueada em sua órbita em torno da estrela mãe, os astrônomos estão otimistas de que ele pode oferecer condições habitáveis duradouras em seu lado diurno. A ausência de atividade estelar aparente e intensa radiação UV aumentam as possibilidades de que Wolf 1069 b tenha mantido grande parte de sua atmosfera, o que o torna um dos poucos alvos promissores para procurar marcadores de habitabilidade e bioassinaturas. Este descobrimento é parte do programa CARMENES, que usa o Observatório Calar Alto na Espanha. A busca por exoplanetas habitáveis é um dos objetivos mais emocionantes da pesquisa, mas é um desafio encontrar planetas de baixa massa. A pesquisa de estrelas de baixa massa é uma maneira de melhorar as chances de descoberta.
Apesar de sua localização próxima, Wolf 1069 b só recebe cerca de 65% da radiação incidente que a Terra recebe do Sol. A estrela Wolf 1069 emite muito menos radiação e sua superfície é mais fria, o que resulta em uma capacidade de aquecimento reduzida. Essas propriedades significam que os planetas em torno de anãs vermelhas, como Wolf 1069, podem ser habitáveis, mesmo que estejam muito mais próximos de sua estrela mãe do que a Terra está do Sol.

No entanto, esta ideia é um pouco especulativa e baseia-se em simulações de computador que mostram que cerca de 5% de todos os sistemas planetários em evolução ao redor de estrelas de baixa massa, como Wolf 1069, terminam com um único planeta detectável. Essas simulações também revelam uma fase de encontros violentos com embriões planetários durante a construção do sistema planetário, o que pode resultar em impactos catastróficos. Esses eventos podem derreter qualquer mundo jovem e em evolução.