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Análise sobre o filme "Bravura Indômita" (2010), dirigido por Ethan Coen e Joel Coen.
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"Bravura Indômita", livro escrito por Charles Portis em 1968 gerou significativo impacto na literatura estadunidense ao trazer uma protagonista jovem, inteligente e independente que, em busca de vingança, precisa lidar com um Texas Ranger arrogante e um xerife alcoólatra em um longo caminho até Tom Chaney, o homem que m4t0u seu pai. No ano seguinte da publicação, tivemos a primeira adaptação homônima para os cinemas, dirigida por Henry Hathaway e estrelada por John Wayne, ator consagrado no faroeste e que aqui ganharia seu Oscar de Melhor Ator pelo papel do Xerife Rooster Cogburn. Apesar de mudanças consideráveis na história, sobretudo em seu final, o filme se tornou um clássico do western, gerando inclusive uma continuação chamada "Rooster Cogburn", com uma história nova. Porém, em 2010, os cultuados irmãos Coen desenvolveram uma nova adaptação, ao mesmo tempo mais fiel à obra de Charles Portis, mas com a assinatura conhecida dos diretores, como o humor mais presente e um encerramento mais pessimista. Esta segunda versão foi aclamada pelo público e crítica, recebeu inúmeros prêmios e indicações e alçou a jovem atriz Hailee Steinfeld ao estrelato por sua interpretação de Mattie Ross. Com ambas as versões da mesma história tendo suas distinções e representando suas respectivas épocas, qual a melhor e que faz mais justiça a obra literária?

Roteiro: Bruno Cavalcanti
Edição/Locução: Alexandre Damaso

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